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12/06/2013

Lula Colossal para Cachalotes: presa ou ameaça?






A lula colossal, é provavelmente a maior espécie de lula existente no mundo.


A lula colossal, (Mesonychoteuthis hamiltoni), é provavelmente a maior espécie de lula existente e o único membro do gênero Mesonychoteuthis.








A lula colossal tem a maior cabeça de todos os tipos de lulas, ultrapassando até a lula gigante (Architeuthis).


A lula colossal tem a maior cabeça de todos os tipos de lulas, ultrapassando até a lula gigante (Architeuthis), no tamanho e na robustez. A lula colossal também possui os maiores olhos do reino animal medindo o tamanho de um prato, têm dois bicos enormes e afiados, garras giratórias em forma de ganchos, profundamente fixadas em seus tentáculos.





A lula colossal possui garras giratórias em forma de ganchos, profundamente fixadas em seus tentáculos.


Vive nas profundezas do Oceano Antártico e estima-se que ela possa ultrapassar os 14 metros de comprimento. Sendo assim, a lula colossal é considerada o maior invertebrado do planeta.





A lula-colossal se utiliza da bioluminescência para encontrar a presa no mar profundo.


Pouco se sabe sobre a vida da lula colossal, ela é caçadora como as outras pequenas e se utiliza da bioluminescência para encontrar a presa no mar profundo. Conforme os bicos destas lulas encontrados nos estômagos de cachalotes estima-se o tamanho de animais adultos, já que poucas foram capturadas e alguns hábitos de vida em profundidade de cerca de 2.200 metros os adultos, enquanto que os mais jovens em torno dos 1.000 metros.





Muitos cachalotes (baleias) carregam cicatrizes causadas pelos tentáculos da lula-colossal.


Muitos cachalotes (baleias) carregam cicatrizes causadas pelos tentáculos da lula colossal, que possuem ganchos nas suas ventosas que podem causar feridas profundas. A lula colossal é uma das principais presas para os cachalotes que se alimentam no Oceano Antártico; 14% dos tentáculos de lula encontrados nestas baleias são da lula colossal.





O molusco que pesava 495 quilos tinha olhos do diâmetro de pratos de comida.



Recentemente pescadores da Nova Zelândia encontraram em águas antárticas uma lula colossal com mais de 14 metros de comprimento. A lula colossal pesava 495 quilos tinha olhos do diâmetro de pratos de comida. O animal foi fisgado por acidente, trazido a bordo e conservado no gelo, sendo enviado para estudo na Universidade de Tecnologia de Auckland, Nova Zelândia. Esse foi o maior exemplar de lula colossal já encontrado e está exposto no Museu da Nova Zelândia, Te Papa Tongarewa, em Wellington.


A lula colossal, ao contrário das lulas gigantes (Architeuthis) à medida que cresce vai adquirindo uma forma de cabeça arredondada. Os tentáculos são grandes para agarrarem a presa no gélido mar de Ross. O corpo flutua, enquanto seus tentáculos buscam uma presa. Por esta capacidade de flutuar, as lulas moribundas sobem até a superfície. Essa é uma forma muito comum de encontrar lulas gigantes ou colossais.


Classificação científica:


Reino – Animalia


Filo – Mollusca


Classe – Cephalopoda


Ordem – Teuthida


Família – Cranchiidae


Gênero – Mesonychoteuthis


Espécie – M. Hamiltoni


A lula gigante na mitologia





Kraken, espécie de polvo ou lula gigante que ameaçava os navios.


O monstro do mar com uma característica marcante ao longo de toda mitologia é a lula colossal. A lula colossal é mencionada em vários textos mitológicos e o mais provável é que esteja associada com os monstros da Noruega e da Islândia, a temida Hidra da Grécia antiga e Cila da Odisseia de Ulisses (Cila – uma ninfa que se transformou em um monstro marinho). Lendas gregas e escandinavas retratam o Kraken como um gigantesco polvo de várias centenas de metros como a criatura com capacidade e destreza únicas um destruidor de navios. Embora pareça estranho a lenda do Kraken é a mais provável interpretação da lula colossal nos dias atuais.





Ânfora grega onde Hercules é visto lutando com uma Hidra de Lerna.


Ela é pesquisada a partir de suas primeiras representações, como ilustra uma ânfora grega onde Hércules é visto lutando com uma Hidra de Lerna. A Hidra aparece como segundo trabalho de Hércules no qual o monstro do mar deve ser morto. Na Odisseia de Ulisses vê seu navio quase devorado por um redemoinho nas águas cheias de sereias existe também a Cila, um monstro gigantesco, uma criatura sobrenatural de 4 metros e seis cabeças sobre longos pescoços, Cilaconsegue matar seis homens antes de sua fuga. Esta descrição antiga de Cila mostra muitas semelhanças com a lula gigante ou colossal moderna. Embora não seja comum ao conhecimento público, lulas gigantes sempre existiram e de até 20 metros de comprimento, são originárias dos oceanos em todo o mundo e são retratadas como predadores agressivos e ferozes, no entanto a ciência sugere o oposto.


A reputação mortal do Kraken no passado mitológico tem esta definição para seu equivalente dos dias de hoje e apesar de nenhuma evidência comprovada, seu organismo, complexão física, movimentos e principalmente sua aparência faz do nosso animal uma fonte inesgotável para imaginação de grandes histórias num mundo.





Fonte: http://www.blog.mcientifica.com.br/a-lula-colossal/

Dia dos Namorados

  Hoje é dia dos namorados! Que tal conferirmos algumas fotos de casais do mundo animal?


10/06/2013

Polícia tailandesa descobre mais de mil animais em risco mantidos presos



A polícia tailandesa identificou e apreendeu nesta segunda-feira (10) mais de mil animais ameaçados de extinção que eram mantidos presos em uma casa que funcionava como uma espécie de zoológico nos arredores de Bangcoc.

Entre os bichos importados que foram confiscados pelos policiais, estão 14 leões africanos, 12 pavões, 17 saguis, quase mil marsupiais conhecidos como petauros-do-açúcar (Petaurus breviceps) e vários outros animais silvestres que estavam em gaiolas.

Mais informações em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/06/policia-tailandesa-descobre-varios-animais-ameacados-mantidos-presos.html

Estudo identifica proteína usada para converter aprendizado em memória




Cientistas encontraram novas informações sobre a função de uma importante proteína no cérebro usada no processo que transforma o aprendizado em memória de longo prazo.

Em artigo publicado na revista científica "Nature Neuroscience", os autores afirmam que mais pesquisas sobre o papel da proteína Arc (actin-regulated cytoskeleton) poderia ajudar na busca por novos tratamentos contra doenças neurológicas.

A mesma proteína também pode ser um fator atuante no autismo, dizem os cientistas. Estudos recentes detectaram a falta de Arc no cérebro de pacientes com mal de Alzheimer e viram que a função dessa proteína era crucial.




Mais informações em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/06/estudo-identifica-proteina-que-dirige-conversao-de-aprendizado-em-memoria.html